Desc: Quebrando o Silêncio: O Escândalo de Adoção na Grã-Bretanha: Dirigido por Alice Perman. Nas três décadas que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, meio milhão de mulheres adoptaram um filho – a maioria eram bebés nascidos de jovens mães solteiras. Contado nas suas próprias palavras, este documentário especial na vertente Exposure apresentou as histórias de alguns dos muitos milhares de mulheres que foram pressionadas pela Igreja e pelo Estado a entregar os seus bebés para adoção. Décadas mais tarde, o filme revela como as jovens mulheres foram coagidas, negaram-lhes os seus direitos ao apoio financeiro e, por vezes, sujeitas a tratamentos punitivos e degradantes por parte dos profissionais que tinham o dever de protegê-las. O programa levou o Arcebispo de Westminster a emitir um pedido de desculpas – pela primeira vez – pelo “dano causado” pelas agências que agem em nome da Igreja Católica. A Igreja Anglicana também expressou o seu “grande pesar” pela “grande dor” causada. O programa gerou um apelo legal para um inquérito público sobre práticas históricas de adoção. Na manhã seguinte à sua transmissão, uma delegação de pais biológicos, representados por advogados de Bhatt Murphy e Matrix Chambers, apresentou um pedido formal ao Ministro do Interior para um inquérito público. O documentário gerou ampla cobertura noticiosa nos jornais e tablóides, incluindo uma página dupla no Daily Mirror. Os colaboradores do filme foram entrevistados no programa Today da Radio 4, no BBC Breakfast News, nos boletins de notícias nacionais da ITV, no BBC Radio 2 Jeremy Vine Show e em vários outros canais de transmissão. Tornou-se tendência no Twitter, a sua descoberta foi noticiada no The Washington Post e levou o The Guardian a lançar a sua própria investigação sobre práticas históricas de adoção forçada. O filme recebeu fortes críticas no The Daily Telegraph, The Times e Daily Mail, entre muitos. De acordo com o Daily Mail, o filme "chegou a um tom emocional devastador e causou um choque sísmico no final... Uma história de desgosto torna a televisão comovente; a mesma história repetida indefinidamente torna-se uma farsa nacional".."